19 julho 2006

Anos 80 (parte I)

Vou confessar uma coisa…
Andava impaciente por publicar este post há já algum tempo… porquê?
Não sei, acho que é síndrome da idade…
Anos 80!!!
Eu gosto (muito) de música! Quase todos os estilos! Desde rock, pop, trash, metal, clássica, gótica, fado, industrial, grunge, popular, jazz, techno, blues, ska, punk, funk, gore, rap, gospel, erudita, samba, opera, trance, dark, etc, etc, nunca mais saía daqui… mas o que mais mexe comigo é o pop/rock dos anos 80!
Sei que para muitos isto é um choque, mas dos melhores temas portugueses que se fizeram nessa década foi “Foram cardos foram prosas” de Miguel Esteves Cardoso cantado pela Manuela Moura Guedes que mais tarde os Ritual Tejo fizeram uma versão. É verdade! ‘Tá dito, ‘tá dito!
Man at work, Nik Kershaw, Cock Robin, Erasure, Spandau Ballet, Housemartins são alguns dos grupos que se ouviam na altura e se gravavam directamente da rádio para a cassete BASF. Sei que alguns não acreditam, mas há 20 anos atrás fazíamos a nossa própria compilação directamente do rádio nos discos pedidos (ainda com o animador a dizer: “sintonize-nos em 97.8”, com aquela voz completamente nasalada.
E os penteados? Aqueles penteados eram demais!
Se calhar estou a cair no erro de falar em coisas que muita gente não se lembra, mas uma coisa é certa… “We are the world” com a Cindy Lauper, Bruce Springsteen, Steve Wonder e George Michael diz-vos alguma coisa? Claro que diz!
E os Wham com “Last Christmas”, ou os Europe com “The Final Countdown semanas e semanas no top+?
A característica temporal/intemporal da música é muito interessante por esse aspecto.
Nós ouvimos de bom grado música dos anos 80 e música contemporânea, portanto acho que entre esta geração e a próxima não vai haver grandes diferenças, mas o que se terá passado com os nossos pais?
Os nossos pais não ouvem a nossa música, dizem que é uma barulheira e não sei que mais…
Será que eu também vou ser um cota marreta a ouvir os meus cdzitos de Smashing Pumpkins, H-Blokx e Icon & The Black Roses e o meu filho vai dizer: “ ó pai mete lá a cena mais baixa que os meus amigos podem ouvir essa foleirada!”?
Provavelmente…
Em relação à música portuguesa:
Xutos, António Variações, Táxi, Da Vinci, Grupo Novo Rock (GNR), Heróis do Mar, Afonsinhos do Condado, Golpe de Estado, Mler Ife Dada, Ecos da Cave, Radar Kadafi, Ban, Trabalhadores do Comércio, UHF, Ena Pá 2000 e Jafu’Mega são nomes de artistas que surgiram na década de 80 e que maior parte das pessoas conhece.
Sim, Carlos Paião, Adelaide Ferreira, Lena D’Água e José Cid também fazem parte do meu imaginário!
A década de 80 foi importante para mim e foi decisiva na minha personalidade e gosto musical, por isso tenho um carinho e interesse muito especial por esses queridos 80’s.

Aposto que isto vos fez crescer água na boca e estão neste momento a vasculhar a vossa arca à procura dos clássicos, não?



a besta...

13 julho 2006

Exposição!

Peço aqui desculpa pela interrupção súbita da frequência normal da publicação entre posts, mas o motivo exige que assim seja.
O meu colega de curso, Luís Belo, vai fazer uma exposição com a Mariana Morais no Hospital S. Teotónio em Viseu e eu gostava de vos convidar a todos a dar um pulinho até lá e apreciar aquelas magnificas obras.
Sim, podem comprovar com os vossos próprios olhos!!!!
EU VOU!
Aqui fica o cartaz:


12 julho 2006

Férias?

Há uma coisa que não me sai da cabeça…
Não, não é a Soraia Chaves!
É a porcaria da música do Hércules! Dia e noite… aquilo… “Hércules é o nosso herói, monstros lendários destrói…” “… tam… tam … tam…”.
O meu filho Gonçalo tem um dvd com a história do Hércules e a primeira coisa que faz quando acorda e a última antes de dormir é ver aquilo. E o pior, obriga-me a ver também!!
Mas eu acredito que vou superar isto!

Pessoal, estive a pensar e se calhar voltávamos a retomar o blog em Setembro com toda a cagança e com toda a pujança. Como se pode ver, as pessoas estão todas de férias e sem paciência para se sentar à frente de um computador.
Pudera… é muito melhor estar sentado à frente de uma bohémia na esplanada!!!
Não sei… que dizem?


a besta...

04 julho 2006

A justiça é cega ou espreita?

O poder judicial, o poder de dizer o que está bem e o que está mal é uma grande vitória de um povo. Existem muitos povos/paises em que o poder judicial está ligado ao poder político ou ao poder militar. Aqui nestes casos a justiça não pode ser isenta.
Mas o nosso sistema também não funciona bem. O porquê não é tão evidente mas há qualquer coisa de errado...
Depois de uma sentença começam sempre os recursos e outras manobras para evitar que o que foi decidido inicialmente seja aplicado.
Os recursos servem para poderem ser remediados erros mas protege sempre os que merecem que a justiça seja aplicada, como aos outros. Pai e avó matam uma criança e atiram-na ao rio. Sentença lida agora vão recorrer.
Os acusados famosos da casa pia, com um batalhão de advogados especialistas em empatar a justiça e em descobrir buracos na lei que tem arrastado o processo à vários anos.
Isto é normal? E se for normal é aceitável?
Outra coisa me inquieta, nós achamos que quem não sabe viver em sociedade e não respeita a liberdade dos outros (comete um crime) vá para a prisão.
Porquê? Porque assim são postos à margem e pelo menos enquanto estiverem dentro não incomodam mais.
Para quê? Bem se não forem estimulados com actividades construtivas vão descansar e aprender novos truques e establecer contactos na "área", uma verdadeira pos-graduação em violência e crime.
Se calhar é possível fazer melhor justiça e mais pelos presos mas isto sou a falar que sou uma besta.


Postado pelo XICOte