31 janeiro 2006

Candeeiro


Do alto, imponente, importante, atento como se de um Deus se tratasse, observas os seres que deambulam...
Toda a decadência como pano de fundo, e tu só, intacto, invicto, indiferente quase invisivel, assistes a tudo no teu silêncio morbido e desumano...
O dia são dias, a noite são meses, por vezes...
morres à noite.
Todo o teu esplendor é comandado, sim, tem um relógio! És controlado! Não sabias?
Não me importo... Não me importo...
Vou continuar a olhar-vos de cima com ar reprovador. E ao sabor do tic tac espero mais uma noite para morrer...




a besta...

27 janeiro 2006

A besta é...

Recentemente tenho sido abordado por várias pessoas acerca deste blog, do blog não, do nome.
Ora bem, porquê besta? Aqui está a primeira e mais pertinente dúvida... meus amigos, não tenho nenhuma ligação ao Demo, nem se trata de princípios satãnicos e muito menos da Besta do Apocalipse, cap 13. (...uh...medo)
Aliás, já pesquisei e besta pode ter vários significados:
1. A Besta é uma arma, accionada por gatilho, que projecta flechas.
2. É que o animal que está preso em todos os vampiros (pois...)
3. Ok, pode ser a besta mencionada no Apocalise, 13 que tem 7 cabeças e 10 chifres, 666 e por aí adiante...
4. Quadrupede, animal de carga (sua ganda besta!!!)
5. Designa vulgarmente um animal selvagem. (aqui sim, pode fazer sentido)
Covil da besta é um sitio que o pessoal deve temer porque a besta está sempre à espreita... prontinha para cravar os dentes...
Estou a brincar! Não tem nenhuma conotação negativa e muito menos existem bestas neste blog. Todas as pessoas que cá entram é porque nos conhecem e curtem a brincadeira.
Sim disse bem, "nos conhecem" porque já somos dois!! É verdade! Bem vindo XICOte!!!!



a besta...

18 janeiro 2006

Mais uma XICOtada... doa a quem doer!

Acidentes de carro e condutores de mota

Creio que tenho a solução para resolver de uma vez a maioria dos acidentes nas estradas.
Na realidade o que mais me enerva é saber que pessoas inocentes são envolvidas em acidentes que não provocaram.
Quantas vezes não vimos passar por nós malucos de carro a grande velocidade, colados ao da frente, a entrar quando não têm a prioridade... e coisas do género?
A mim irritam-me e alteram-me a forma de conduzir. É mais forte do que eu.
Esses condutores julgam-se protegidos dentro das suas latas, parecem os donos do mundo.
Pois então proponho que todos os condutores de carro e camião (já agora) tenham de andar primeiro de mota, durante pelo menos 1 ano.
É verdade, assim, os malucos do volante ou têm cuidado e aprendem a conduzir e safam-se ou então acabam aleijados num acidente ou então acabam mesmo.
É uma especie de selecção natural dos condutores.
Um susto ou uma queda sem consequências pode ser o suficiente para uma pessoa repensar a sua forma de conduzir.
Os que não mudam a sua forma de conduzir quase seguramente não voltam a conduzir.
Assim quando passarem para as latas já aprenderam a conduzir com mais calma.
Só tenho uma dúvida será que eu passava a selecção?
Quem escreve é um condutor de mota frustrado.

Xico

07 janeiro 2006

Esclarecimento...

Então vamos lá a isto...
Para quem já se apercebeu, este blog não é mais que uma brincadeira de que eu me lembrei um destes dias. Acontece que, além de ser um óptimo meio de comunicar, estar em permanente contacto e dizer o que bem nos apetece sem entrar em esquemas de "má onda" nem de auto-promoção, é também um sitio onde se podem discutir ideias, partilhar informação, mandarmos "abraços e beijinhos", enfim, uma montanha de coisas que eu inicialmente esperava ser positiva.
Isto chega a ser ridiculo porque nem é um blog onde se possa aprender alguma coisa de útil, mas pode vir a ser dependendo da vontade de quem participa, até porque quem quiser enviar um post para ser aqui publicado, a malta agradece. Mas agradece mesmo!
Outra coisa é o nome do blog... o facto de ser o covil da besta tem a ver com a forma que eu vivi (e vivo) a nossa banda e facto de eu querer que "a chama não morra" (onde é que eu já ouvi isto), não se trata de um refúgio ou covil onde a besta se esconde e espera que morram as memórias, não! Mil vezes não!
Toda a gente sabe que o pessoal se esforçou e continua a esforçar para recomeçar, não, peço desculpa, continuar esse magnifico projecto que são os BEAST. Magnifico para os que o viveram, claro! Penso que, apesar de tudo, aínda houve um ou outro que o viveu com o mesmo entusiasmo que nós.
Esta treta toda a propósito de um comentário ao post anterior e para vos dizer que por vezes as prioridades mudam mas as vontades permanecem, E sim, permanecem no covil, desesperadas para sair!
Um abraço a todos os que têm pachorra para vir aqui de vez em quando.

a besta...

03 janeiro 2006

Fazer ou não fazer...

Este post foi-nos enviado pelo Francisco Marques:

Fazer ou não fazer

Já há muito tempo se chegou à conclusão que o que fazemos e experimentamos em pequenos nos condiciona a maneira de ser mais tarde.
Então, ver crianças a brincar é muito engraçado, para não dizer outra coisa.
Há crianças que ganham gosto por fazer coisas.
Nas brincadeiras gostam de fazer acontecer, gostam de criar e no fim sentem uma alegria especial por verem a obra feita.
Por exemplo se a tarefa for fazer um boneco de plasticina, cortam, torcem, amassam e depois de várias tentativas chegam a um ponto em que consideram ser o melhor que sabem fazer e até ficam com orgulho neste ou naquele detalhe mais bem conseguido.
Este gosto vai ser determinante para o seu futuro... ou será que já devo dizer limitador?
Outras crianças há que não encontram gosto nenhum em fazer e rapidamente se apercebem que como não se envolvem na realização da tarefa podem ver o trabalho do vizinho e também do outro mais além...
Conseguem ter uma visão mais global das coisas e ao mesmo tempo apreender os vários truques que cada um vai desenvolvendo.
Este distanciamento das conquistas individuais dos fazedores à medida que evoluem no trabalho dá-lhe uma perspectiva diferente do mundo (bird view) dá-lhe uma sensação de tudo-saber e de tudo-controlar
Esta criança que não quer, não gosta e não sabe fazer nada acaba por desenvolver um ascendente sobre os outros.
Esta criança vai tornar-se um chefe.
Sabe como se faz mas não sabe fazer.
Não tem gosto em fazer mas compreende o efeito do fazer com gosto.
A primeira criança com o tempo fica viciada no prazer que dá ver nascer obras que têm um pouco de si mesmo e tem grande dificuldade em levantar a cabeça. Enquanto faz pensa que todos também estão empenhados em dar o seu melhor para acabar com toda a perfeição a obra e tem a primeira desilusão.
No fim da obra quando levantar a cabeça e olhar em redor já é tarde.
O simpático colega que não há muito tempo lhe tinha perguntado sobre detalhes do seu trabalho, agora veste fato, explica os objectivos para os próximos anos, fala sobre a crise, a recessão e a ameaça do leste e da china e de sacrifícios...
Já lhe deram um cartão de ponto, foram definidos objectivos, agora é só fazer...
Bem, vou andando, é que eu tenho umas coisas para fazer.
Adeus, até à reforma...
Xico